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Resenha Crítica de Filme: Sempre ao Seu Lado

Meus amigos íntimos sabem muito bem que nenhum estilo de filme me arranca mais choro do que aqueles que contam histórias dramáticas de bichinhos de estimação. Que o diga meu irmão Daniel que se apavorou quando eu passei mal ao assistirmos ao meu primeiro filme de animaizinhos As Aventuras de Chatran, quando eu tinha seis anos de idade. Até em Beethoven eu consegui chorar. Todo esse sentimentalismo em excesso se deve pelo meu imensurável amor por gatos e cachorros, e nada me deixa mais chorosa do que vê-los morrer, serem maltratados ou afogados em tristeza. Aos meus inimigos dou uma boa dica: se quiserem me ver triste por semanas é só me convencerem a assistir Resgate Abaixo de Zero.

O filme Sempre ao Seu Lado (em inglês Hachiko - A Dog's Story) não chegou a me fazer passar mal, mas minha reação se assemelhou muito à que eu tive quando assisti a Marley & Eu, resultanto, resumidamente, em olhos inchados e nariz roxo. Sim, apanhei feio, mas foi para as lágrimas. O longa conta a história de um cachorro que por acaso foi encontrado numa estação de trem pelo professor universitário, Parker Wilson, interpretado por Richard Gere. A princípio, a mulher do professor não aceitou o novo morador, mas depois de perceber a relação intensa de amizade entre os dois, acabou cedendo e aceitando Hachi, o cachorrinho da raça japonesa akita. O que mais emociona durante o filme é a lealdade do cãozinho ao dono. Hachi, ou Hachiko, levava todos os dias o dono até a estação de trem e o esperava no mesmo local para voltarem juntos para casa. O filme foi baseado em uma história real que ocorreu no Japão, e que percorreu todo o país e foi inclusive utilizada em salas de aula como exemplo de lealdade. A história já havia rendido um longa produzido no Japão.

Dizem os japoneses, e isso é bem apresentado no filme, que os akitas escolhem os donos pelo destino. Então, o Hachi, que significa oito em japonês, e que aliás é considerado o número da sorte no Japão, não foi escolhido por acaso, mas foi o destino que o uniu ao dono.

O filme, como já disse, é muito emocionante, ensina ótimos princípios, tem um bom elenco e é até bem original. Mordi a língua nesse ponto, porque pensei que seria uma cópia sem sucesso de Marley & Eu. Mas não é. Os filmes têm enredos bem distintos. Cada um com suas histórias, cada um com aspectos que emocionam de ângulos completamente diferentes. O cão é uma graça. Lindo demais. Richard Gere sempre com sua cara de homem sério e bondoso representou bem seu amor pelo companheiro. Só tem um probleminha, devido às circunstâncias de o filme ser baseado em uma história real, que ocorreu em um único local, durante um longo tempo, ele é um pouco monótono. A história, portanto, pareceu se prolongar demais. Mas não foi um problema que tenha tirado demais a qualidade do filme, porque ele me prendeu do começo ao fim, e passou rapidinho. Vale a pena. Só não espero assistir de novo tão logo porque quero poupar minhas lágrimas.

Minha nota: 8,0

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4 comentários:

  1. Chatran fazia tempo... Lembro que o videocassete estragou com a fita dentro de tanto que tu assistia
    bjao

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  2. Parabéns pelo blog e pelo trabalho, está muito legal! Um abraço pra vc, para o Celsão e para Kaline! Do Padrinho distante, Anderson!!!

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    Seu blog é muito interessante. Gosto das suas críticas e até sigo algumas sugestões!
    Continue nos dando suas adoráveis avaliações.
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Ficarei bem feliz se você deixar um comentário. Logo retornarei, então dá uma olhadinha amanhã, que sua resposta já vai estar aqui. Beijos!