Já ouvi muito falar que ganhar o Oscar não é sinônimo de qualidade impecável. Trocando em miúdos, nem sempre ganha quem merece. Mo'nique, ao contrário, disse, ao receber a estatueta como melhor atriz coadjuvante por Preciosa, que a escolha para os melhores não envolve política, mas premia por desempenho, isto é, sempre ganha quem merece. Não sei, acho que para escolher os vencedores vai muito de opinião mesmo, com uma pitadinha bem pequena de critérios estabelecidos, e uma grande porção de política, sim.
Tomamos como exemplo o filme Guerra ao Terror. Quando assisti ao longa pensei "será que foi esse mesmo que ganhou o Oscar de melhor filme?". Está certo que Avatar, seu maior concorrente, não foi assim aquela originalidade, exceto pelos efeitos especiais, mas teve uma história de tirar o fôlego, hipnótica até mesmo. Mas como minha opinião é de longe bem diferente da dos críticos de Hollywood, não tenho muito o que comparar.
Ainda assim, gostaria de deixar meu parecer ao Guerra ao Terror. Para mim, não foi nada além de mais um filme que mostra os horrores da guerra. As consequências horrendas que ela traz e o quanto nosso mundo está num patamar avançado de desumanismo. Mas além das boas atuações dos atores, o que vi foi um bando de soldados lutando para não enlouquecer. Nem se compara a O Resgate do Soldado Ryan, e olha que não suporto sangue. Guerra ao Terror passa mais ou menos 1h15min sem um pingo de ação e um desenrolar empolgante. Dificilmente fico com sono no meio de um filme, mas nesse fiquei. Esperei, esperei e esperei para saber que fim levaria a história. O único ponto que me chamou a atenção foi o caráter do personagem principal o Sargento Willian James (Jeremy Renner), que, por trás de sua carranca insensível e valentona, mostrou que mesmo habituado aos terrores da guerra, é sentimentalista, altruísta e bastante empático. Também me fez refletir a mensagem do filme, que diz basicamente que a guerra é um vício. Quem discorda diante de tanta estupidez humana que alimenta a guerra com a guerra e constrói um alicerce cada vez mais forte de ódio e competição brutal? Não sei se retratar tanto a guerra nas telas do cinema não acaba banalizando o problema e sutilmente estimulando o desejo por sangue, você me entende, né? Minha nota para a produção: 5,0. E para a moral da história: 7,0.
Minha Nota Geral: 6,0
que tal um mundo melhor sem violência sem brigas.
ResponderExcluirotimo texto...
o q o filme queria mostrar ñ era uma jornada incrivel de aventura, e sim q a guerra é algo ruim cada dia é como um infrno, e tbm q é um vicio como no fim o protagonista volta depois d passar td q passou só a guerra faria sentido
ResponderExcluirConcordo com você. Pode dizer seu nome? Obrigada pelo comentário! =)
ResponderExcluirAbraços
Ah, um adendo... creio que nenhum filme de guerra, pelo menos nenhum dos que eu tenha visto ou de que me lembre, mostra uma jornada de aventura. O cinema quase sempre retrata a guerra como um inferno mesmo, baseando-se na realidade.
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