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Preparando-me para um grande evento

Hoje, como habitualmente, farei uma postagem sobre A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, à qual pertenço. Mas cortando um pouco o ritmo de escrever nossas crenças, com base no manual Princípios do Evangelho, hoje gostaria de trazer alguns dos discursos que mais gostei de outras conferências gerais, para que possamos nos preparar espiritualmente para o próximo fim de semana, quando ocorrerá a 182ª Conferência Geral da Igreja.


"Não havia ninguém com Ele"


O primeiro discurso é o de nosso querido Elder Jeffrey R. Holland em uma das mais inspiradas narrações a respeito da Expiação de Jesus Cristo, intitulado "Não havia ninguém com Ele". No entanto, não colocarei aqui o discurso completo. Mas, sim, a parte que mais me comoveu. Ele foi proferido em abril de 2009.


"Mas Jesus perseverou. Ele prosseguiu com firmeza. A bondade existente Nele permitiu que a fé triunfasse, mesmo em condições de completa agonia. A confiança pela qual viveu Lhe dizia que, apesar de Seus sentimentos, a compaixão divina nunca está ausente, que Deus é sempre fiel, que Ele nunca foge nem falha. Quando o último denário foi assim pago, quando a determinação de Cristo de ser fiel era tão óbvia quanto absolutamente invencível, então, finalmente, de modo misericordioso, tudo foi “consumado”. Contra todas as probabilidades e sem ninguém para ajudá-Lo e sustê-Lo, Jesus de Nazaré, o Filho vivo do Deus vivente, restaurou a vida física onde a morte havia dominado e trouxe a alegre redenção espiritual do pecado para onde havia treva infernal e desespero. Com fé no Deus que Ele sabia estar presente, Ele pôde dizer em triunfo: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.

A Crucificação - por Harry Anderson
Irmãos e irmãs, um dos grandes consolos desta época de Páscoa é que, por ter Jesus trilhado esse caminho tão longo e solitário completamente sozinho, nós não temos de fazer isso. Sua jornada solitária proporcionou-nos uma grande companhia para nossa curta versão da trilha: o misericordioso carinho de nosso Pai Celestial, a fiel companhia de Seu Amado Filho, o consumado dom do Espírito Santo, anjos do céu, familiares nos dois lados do véu, profetas e apóstolos, professores, líderes e amigos. Todos esses e outros nos foram dados por companhia durante nossa jornada mortal graças à Expiação de Jesus Cristo e à Restauração do Seu evangelho. Proclamada do cume do Calvário, soa a verdade que afirma que nunca estaremos sós ou desassistidos, mesmo que às vezes nos sintamos assim. Em verdade, o Redentor de todos nós disse: “Não vos deixarei órfãos; [Meu Pai e eu voltaremos] para vós(…) e faremos [morada em vós]”.

"Prosseguir com Paciência"


O segundo é um excelente discurso que nos ensina uma bela lição a respeito de paciência. Ele é do segundo conselheiro na primeira presidência da Igreja, Presidente Dieter F. Uchtdorf. Já fiz uma postagem sobre esse grande discurso. Ele foi proferido em abril de 2010. Leia aqui o texto completo.

"(...) Aprendi que a paciência era muito mais do que simplesmente esperar que algo acontecesse. A paciência exigia que trabalhássemos ativamente em direção a metas, e não ficássemos desanimados quando os resultados não aparecessem imediatamente ou viessem sem esforço. (...) A paciência significa esperar ativamente e perseverar. Significa permanecer em algo e fazer todo o possível: trabalhar, esperar e exercer fé; suportar as dificuldades com coragem, mesmo que os desejos de nosso coração demorem a ser cumpridos. A paciência não é apenas suportar, mas suportar bem. (...) As promessas de Deus nem sempre são cumpridas tão rapidamente ou da maneira que esperamos. Elas podem vir de acordo com o tempo Dele e à maneira Dele. (...) sei com certeza que as promessas do Senhor são, sem dúvida, cumpridas, embora talvez nem sempre com rapidez. E por fim: (...) Paciência significa perseverar com fé, sabendo que às vezes é na espera e não no recebimento que crescemos mais.

"Mães que Sabem"


O terceiro discurso que escolhi foi proferido em outubro de 2007 por uma grande mulher líder da Igreja, Julie B. Beck. Mães que sabem são aquelas que colocam sua família em primeiro lugar, que nutrem os filhos e que cuidam da casa de forma a torná-la, não só um lar, mas um templo, onde o Espírito de Deus possa habitar.

"Quem vai preparar essa geração justa de filhos e filhas? As mulheres da Igreja farão isso — mulheres que conhecem e amam o Senhor e prestam testemunho Dele; mulheres que permanecem firmes e inamovíveis e não desistem nos momentos de dificuldade ou desânimo. Somos guiados por um inspirado profeta de Deus, que conclamou as mulheres da Igreja a “[permanecerem] firmes e inamovíveis quanto ao que é correto e adequado de acordo com o plano do Senhor”. Pediu a elas que “[começassem] por sua própria casa”, ensinando aos filhos os caminhos da verdade. As mulheres da Igreja devem ser as melhores do mundo na defesa, nutrição e proteção da família. Tenho plena certeza de que nossas mulheres farão isso, vindo a ser conhecidas como mulheres que “sabiam” (Alma 56:48)".

"Filhas de Deus"


O quarto discurso também é referente à maternidade, minha maior dádiva, meu grande ofício e o que me trouxe maior felicidade na vida. Esse discurso foi proferido em abril de 2008 por um dos apóstolos da Igreja que mais gosto, M. Russell Ballard. Ele fez quatro perguntas simples com algumas boas respostas em cada uma delas que nos ajudam a sermos mães e pessoas melhores e mais felizes. Não colocarei essas perguntas aqui, mas você pode ler aqui o discurso completo.

"(...) Embora as mulheres vivam no lar sob circunstâncias muito diferentes — casadas, solteiras, viúvas ou divorciadas, algumas com filhos, outras não — todas são amadas por Deus e Ele tem um plano para Suas filhas justas a fim de que recebam as maiores bênçãos da eternidade. (...) Não existe nenhum modo perfeito de ser uma boa mãe. Cada situação é única. Cada mãe tem desafios, capacidade e habilidades diferentes e, com certeza, filhos diferentes. A escolha é diferente e única para cada mãe e cada família. Muitas conseguem ser “mães de tempo integral”, ao menos durante os primeiros anos de desenvolvimento na vida dos filhos, e muitas outras gostariam de fazer o mesmo. Algumas talvez tenham que trabalhar meio período ou período integral; outras trabalham em casa; outras ainda se dividem entre lar, família e trabalho. O que importa é que a mãe ame os filhos profundamente e que, sem deixar de dedicar-se a Deus e ao marido, coloque-os como prioridade em sua vida. (...) Há momentos de grande alegria e incrível realização, mas também momentos de incapacidade, monotonia e frustração. As mães podem sentir que recebem pouco ou nenhum reconhecimento pela escolha que fizeram. Às vezes, nem os maridos parecem ter a mínima idéia do trabalho que a esposa tem. (...) Espero que todas vocês, queridas irmãs, casadas ou solteiras, jamais duvidem de seu valor à vista de Deus e dos líderes da Igreja. Nós as amamos. Nós as respeitamos e somos gratos por sua influência em preservar a família e ajudar com o crescimento e a vitalidade espiritual da Igreja. Lembremo-nos de que “a família é essencial ao plano do Criador para o destino eterno de Seus filhos” (A Família: Proclamação ao Mundo). As escrituras e os ensinamentos dos profetas e apóstolos ajudam todos os membros da família a se prepararem juntos agora para viverem juntos por toda a eternidade. Oro para que Deus abençoe continuamente as mulheres da Igreja para que encontrem alegria e felicidade em seu sagrado papel de filhas de Deus".

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