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Resenha Crítica de Filme: A Hospedeira

Depois de um bom tempo que li o livro A Hospedeira, venho dar as caras para dar minha insignificante opinião sobre sua adaptação ao cinema. E tenho que admitir que a opinião sobre o filme diverge, e muito, da crítica que fiz ao livro, que na época foi bem positiva.

Sinopse: A Hospedeira relata a história de um mundo bem diferente do atual em que vivemos. É um mundo perfeito, sem guerra, desonestidade, bagunça, doenças incuráveis. É o mundo ideal. Mas com um pequeno detalhe: não são exatamente seres humanos que vivem, ou pelo menos, que vivem ativamente nele. Quem realmente habita são seres, ou almas, como são chamados, que invadem a mente dos homens, e os dominam, vivendo em seus corpos como se fossem, de certo modo, parasitas. Alguns dos humanos resistentes estão à solta por aí, mas precisam se esconder para não se tornarem os próximos hospedeiros. Melanie Stryder (Saoirse Ronan) é uma dessas pessoas, que preferem a morte a serem dominados por esses seres. Mas, infelizmente, ela não consegue escapar e passa a dividir sua mente com uma alma, a quem apelida de Peregrina. A diferença entre Melanie e a maioria dos humanos dominados é que ela não permite que sua própria mente se esconda ou permaneça inativa até que entre em um estado de "coma" permanente. Melanie continua resistindo mesmo depois de ter sua mente invadida, e um fato raro acaba acontecendo, Peregrina é que passa a ser influenciada por Melanie e escapa dos Buscadores, ou de uma Buscadora em si (Diane Kruger), que desejam capturar os humanos resistentes. Quando finalmente conseguem sair da vista da Buscadora, ambas passam a viver uma aventura em busca das pessoas que Melanie tanto ama, e inclusive passam a viver um romance bem, digamos, peculiar, já que Peregrina se apaixona por Ian (Jake Abel), enquanto Melanie ama, como sempre amou Jared (Max Irons). Como ambas poderiam viver seus romances sem a interferência da outra, se fazem parte de um único corpo?

Crítica: É difícil se falar de um filme adaptado de livro sem compará-lo ao livro em si. Uma vez cheguei a levar uma bronca de um amigo cineasta quando ele disse que os filmes adaptados não são feitos unicamente para os fãs dos livros. E é verdade. Mas o que acontece, pelo menos comigo, é que a expectativa acerca de um filme adaptado acaba sendo enorme quando já me tornei fã do livro, porque imagino poder ver na tela aquilo tudo que imaginei quando corri os olhos pelas páginas, só que geralmente os efeitos da produção cinematográfica superam surpreendentemente minha pobre imaginação. Então é lamentável quando obras literárias tão geniais acabam se tornando filmes tão medíocres. E, lamento aos fãs, mas foi isso que senti com A Hospedeira. O que mais me chateia é saber que atores tão bacanas fizeram parte do elenco. O caso é que o enredo tão cheio de aventuras acabou se tornando um filme bem parado, sem grandes emoções. Não sei, mas parece que a Melanie e a Peregrina originais tinham mais ânimo, mais esperteza, e apesar de gostar pra caramba da Saoirse, achei ela muito fraca no papel da Melanie, embora carismática como sempre, e mais linda do que nunca. Enfim, não me agradou tanto quanto eu esperava.

Minha Nota: 7,0

Trailer

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