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Síndrome da Babaquice Midiática

Tenho percebido que, de uns dez anos pra cá, a população brasileira vem sendo atacada com o que eu chamo de "síndrome da babaquice midiática". Vou explicar o que é isso: as pessoas estão se tornando tão passivas que mal percebem o quanto a mídia tem estimulado a decadência da consciência e a inversão de valores. Só para esclarecer, babaca é a mídia.

Grande parte das pessoas (não me atrevo a dizer a maioria) gasta quase todo o tempo livre em frente à televisão, assistindo a novelas, reality shows e outras bobagens, as quais não quero citar. Não sou contra a televisão, pelo contrário, gosto de muita coisa, especialmente de programas que auxiliam na vida diária do telespectador. Nem sou muito contra novelas e reality shows. Só temo que a sociedade se torne muito depedente da opinião da mídia e perca o senso de reflexão, de raciocínio.

Gostaria de citar exemplos da inversão de valores com a qual a mídia contribuiu, se não foi a maior causadora. O número de divórcio cresceu 200% em pouco mais de 20 anos. Sei que muita gente discorda, mas a mídia contribuiu muito para o índice chegar a esse patamar com seu discurso de indepedência, de que filhos atrapalham, de que é moda o relacionamento aberto, de que compromissos sérios são cafonas. Hoje à tarde, eu estava sentada na sala com a minha princesinha, vendo o filme inédito Velocidade Máxima, quando vi o comercial de uma novela da Globo, em que a mulher seduz um homem casado. Ou infidelidade é o principal tema dessas novelas, ou eu sou muito azarada, porque geralmente quando assisto a comerciais de novelas, é basicamente traição que vejo anunciarem.

Outro exemplo é de moças desejarem a todo custo ter o corpo da Olívia Palito. Se é para agradar os homens que as jovens tornam-se esqueléticas, elas deveriam se atrever a perguntar a opinião deles, porque a grande maioria com quem já conversei diz que mulher muito magra é sem graça. Mas sei que o desejo por esse corpo magérrimo vem da influência da mídia.

Haveria muito exemplo de valores que se invertram depois que a mídia passou, em muitos casos, a substituir a família. É só parar para pensar em como é a alimentação hoje, com o consumismo em alta e as campanhas publicitárias enchendo nossos olhos com guloseimas e marcas de fast foods.

Mas já que ignorar a mídia é o mesmo que não pertencer à atualidade, meu conselho é que gastemos pelo um pouco de nosso tempo com o estudo, com a leitura de bons livros, com a reflexão e com a valorização de nossa própria opinião.

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